Autor: Sally Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
Ano: 2014
Classificação:
Skoob
Sinopse: Nathan, filho de uma bruxa da Luz com o mais poderoso e cruel bruxo das Sombras. O adolescente vive com a avó e os meios-irmãos e é visto como uma aberração por seus pares. O Conselho dos Bruxos da Luz vê nele uma ameaça, que precisa ser domada ou exterminada. Prestes a completar dezessete anos – época em que todos os bruxos passam por uma cerimônia em que seu dom é finalmente revelado bem, como sua denominação como bruxo da Luz ou das Sombras –, agora Nathan terá que correr contra o tempo para achar o pai, que jamais teve oportunidade de conhecer, e salvar a própria pele.
Primeiramente, sim, eu sumi. Peço desculpas. Ando meio sem inspiração, com preguiça, bloqueio criativo, etc. Tanto que este livro é do desafio de Março e eu terminei dia 2 de Abril. Mas acho que com o tempo vou melhorando, já que coisas boas aconteceram na minha vida nos últimos dias e to mais motivada para escrever novos posts. Andei falando bastante de música ultimamente (em breve sai resumão do Lolla!), então, bora voltar pros livros com uma resenha bem bacaninha?!
Half Bad me conquistou pela capa. De um lado, preta; do outro, branca. Tudo a ver com a história. E tem aquela textura meio emborrachada, bem macia, dá vontade de ficar acariciando o livro, sabe? Apesar de ficar cheio de marcas de dedos :( li a sinopse e achei interessante, até porque bruxaria era um assunto totalmente inédito pra mim (rolava até um pequeno preconceito). Aproveitei um preço convidativo na Amazon e levei esse bonito, com aquele medinho de me decepcionar. Foi uma experiência morna, e eu explico o porquê.
Imagina um personagem sofrido. Agora multiplica por mil. Nathan é tipo isso. Uma criança sem culpa de sua condição (ele é um meio-código, filho de uma bruxa da Luz com o maior bruxo das Sombras), que passa por diversas torturas durante boa parte da história, tanto físicas quanto psicológicas. Isso me incomodou bastante. Por mais que eu entenda toda a cautela do Conselho a respeito de Nathan, achei algumas atitudes extremamente exageradas por se tratar de um menino tão novo. Se tudo fosse feito com um adulto, seria mais crível.
Sally Green tem uma escrita simples porém diferente. O livro é narrado em primeira pessoa por Nathan, que muitas vezes parece estar sentado ao seu lado, tentando descrever as situações que ele passou te colocando nelas. Não sei explicar direito, mas é algo que sentimos nos primeiros capítulos e é bem estranho. Gostei bastante, mas dei graças aos céus que não durou muito. É meio perturbador.
Os personagens de Half Bad são um pouco estereotipados. Temos a mocinha perfeita, um ou outro personagem super-mega-maligno, tudo bem definidinho. Só Nathan que é mais “normal”, luta com seu lado bom e mau o tempo todo e nos faz torcer por ele. Arran, um dos irmãos de Nathan, é um amor, e adorei ver a devoção que um tem pelo outro. Destaque para Gabriel (lindo de viver ♥) e Ellen (quase não aparece, mas gostei tanto!).
Os personagens de Half Bad são um pouco estereotipados. Temos a mocinha perfeita, um ou outro personagem super-mega-maligno, tudo bem definidinho. Só Nathan que é mais “normal”, luta com seu lado bom e mau o tempo todo e nos faz torcer por ele. Arran, um dos irmãos de Nathan, é um amor, e adorei ver a devoção que um tem pelo outro. Destaque para Gabriel (lindo de viver ♥) e Ellen (quase não aparece, mas gostei tanto!).
O enredo me desanimou em várias partes. Tem tanto sofrimento e drama que acaba ficando monótono. As coisas só começam a melhorar (depende do ponto de vista) lá pela metade do livro. Depois disso, terminei bem rapidinho. Não teve ação demasiada, apenas o suficiente para dar um gás na história e fazer com que eu ficasse ansiosa pelo próximo capítulo.
O final que me deixou maluca! Não revelou um dos grandes dilemas de Nathan e parou uma cena no meio. Não foi bem um cliffhanger, e sim um tranco, o livro simplesmente acaba e a gente fica lá, com cara de wtf. Mesmo assim, é claro que pretendo continuar a série e já estou ansiosa por Half Wild (adorei que mantiveram os nomes originais!).
O final que me deixou maluca! Não revelou um dos grandes dilemas de Nathan e parou uma cena no meio. Não foi bem um cliffhanger, e sim um tranco, o livro simplesmente acaba e a gente fica lá, com cara de wtf. Mesmo assim, é claro que pretendo continuar a série e já estou ansiosa por Half Wild (adorei que mantiveram os nomes originais!).
Se eu recomendo? Sim, pra quem curte um YA com cenas um pouco pesadas psicologicamente, e também para os fãs de magia, bruxaria, sociedades secretas e coisas do tipo.
Esta resenha faz parte do Desafio Literário Skoob 2015 (saiba mais clicando aqui).
Tema de Março: Escritoras com ‘A’ maiúsculo (um livro escrito por mulher)
Beijos e até o próximo post!
0 comentários:
Postar um comentário