Resenha | O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016


Autor: Ransom Riggs
Páginas: 336
Ano: 2015
Editora: Leya
Classificação: 
Skoob
Sinopse: Milhões de cópias vendidas em todo o mundo! Traduzido para mais de 40 idiomas! Eleito uma das 100 obras mais importantes da literatura jovem de todos os tempos Tudo está à espera para ser descoberto em "O orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares", um romance que tenta misturar ficção e fotografia. A história começa com uma tragédia familiar que lança Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares. Enquanto Jacob explora os quartos e corredores abandonados, fica claro que as crianças do orfanato são muito mais do que simplesmente peculiares. Elas podem ter sido perigosas e confinadas na ilha deserta por um bom motivo. E, de algum modo - por mais impossível que possa parecer - ainda podem estar vivas.
Um fato trágico, uma história de perda que se passa na guerra, a descoberta de um mundo mágico repleto de segredos e magia. Teoricamente, a junção desses elementos não poderia dar errado, mas na prática, a história de Ransom Riggs não conseguiu me convencer muito.

A capa de Srta Peregrine chama a atenção por sua beleza e - com o perdão do trocadilho - peculiaridade, além de passar uma sensação de que algo sombrio se encontra dentro das páginas da obra. E no início pode até ser que o tom dado por Riggs seja um pouco mais pesado, já que os acontecimentos iniciais não são os mais felizes, mas durante o desenvolvimento do enredo, não há nada de muito aterrorizante e a história se desenrola de maneira bem semelhante a outros YA fantásticos por aí.

A primeira metade do livro é bem lenta. Tive muita dificuldade na leitura porque toda vez que tentava ler mais do que um capítulo, acabava dormindo. Achei a narrativa de Riggs sem muito aprofundamento, descrevendo de maneira rasa os cenários e fazendo com que eu me sentisse distante do que estava acontecendo.



Quando finalmente conhecemos o orfanato, ainda senti a escrita arrastada; os personagens não são os mais desenvolvidos e intrigantes, me importei apenas com Millard e a própria Srta. Peregrine. O restante achei meio sem-graça. Até os poderes são estranhos, sei que Riggs teve que cria-los com base nas fotografias, mas mesmo assim poderia te-los deixado mais complexos!

O romance, pra variar, é bem desnecessário. Ponto positivo por não ser alguma figura geométrica com diversas pessoas envolvidas, mas vários pontos negativos por ser um romance sem química e sem motivo (além de ser meio bizarro).

A sequência final é tão confusa que fica até difícil dizer se gostei ou não, apesar de trazer um pouco mais de ação para a história, achei que não ficou bem explicada. Não entendi a motivação dos vilões e isso me deixou ainda mais desanimada, porque se tem uma coisa que detesto são vilões unidimensionais.



É um livro ruim? Não, só mal desenvolvido. As fotos realmente enriquecem muito a obra, e a edição da Leya está bem bonita. Aparentemente, o segundo volume se aprofunda um pouco mais, então acredito que posso acabar curtindo bem mais do que esse primeiro.

E você, já leu? Quer ler? Conta pra mim nos comentários!

Beijos e até o próximo post :*

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