Resenha | A Ascensão das Trevas

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Autora: Morgan Rhodes
Editora: Seguinte
Páginas: 424
Ano: 2014
Classificação:
Skoob

Sinopse: Depois de conquistar Mítica inteira, o rei Gaius ainda não está satisfeito: sua nova missão é encontrar a Tétrade, quatro cristais mágicos perdidos, capazes de conferir poderes indescritíveis a quem os reunir. Para isso, ele conta com os conselhos de Melenia, uma imortal que o visita em seus sonhos e que o instruiu a criar uma estrada ligando todos os reinos. Gaius acredita que está no caminho certo e que Lucia, sua filha adotiva, será a chave para localizar e despertar os cristais.
Mas o Rei Sanguinário não é o único que cobiça essa magia milenar: vindos de Kraeshia, um império vizinho muito influente, o príncipe Ashur e a princesa Amara conhecem as lendas de Mítica e desconfiam de que a Tétrade não seja apenas um mito. Logo eles entram na disputa e buscam seus próprios aliados nessa corrida pelo poder.
Um período de trevas se abate sobre Mítica, e nesses tempos sombrios Jonas, Cleo, Magnus e Lucia precisam descobrir o quanto antes em quem podem confiar.

Leia a resenha de A Queda dos Reinos aqui.
Leia a resenha de A Primavera Rebelde aqui.


Depois de ter uma ótima experiência com A Primavera Rebelde, é triste admitir que A Ascensão das Trevas não foi uma leitura tão boa quanto eu esperava.

A história deste terceiro volume dá continuidade à busca da Tétrade e a algumas outras subtramas que já vínhamos acompanhando nos dois primeiros livros. Pela sinopse, acho que A Ascensão das Trevas tinha um grande potencial, mas que pecou muito na execução e acabou caindo na “maldição do segundo livro” já conhecida em diversas trilogias. Ou seja, o livro acaba sendo pura encheção de linguiça.

Pra ser bem sincera, eu tenho bastante dificuldade de continuar a escrever essa resenha porque não sei o que falar sobre a obra. Há poucos acontecimentos marcantes, pouco desenvolvimento dos personagens e muita enrolação em cenas desnecessárias. A escrita de Morgan Rhodes continua fluida e gostosa de ler, mas é nítido que nem a própria autora sabia muito onde queria chegar e preferiu enrolar com a busca da Tétrade (que no fim das contas também nem foi assim tão ~emocionante).

Magnus continua sendo meu personagem favorito e o único que se destacou positivamente na obra, apesar que gostei bastante de Lysandra também. O restante evoluiu muito pouco, como Jonas, Cleo e Lucia. É incrível como esses três seguem tomando as mesmas decisões, caindo em um looping que não decai e nem melhora.

No geral, A Ascensão das Trevas é um livro morno, sem nada que me faça dizer que adorei ou detestei. Alguns problemas foram resolvidos de maneira bem preguiçosa e rápida, perdendo as características narrativas que vi nos primeiros livros. Não sei o que esperar da continuação, mas é uma pena que após esta leitura eu não esteja nem um pouco empolgada.

Beijos e até o próximo post!

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