Skoob - Filmow
Oi gente, tudo bem? Quem diria hein, já estamos em dezembro. Vou ser clichê e dizer que o ano passou voando. Mas não é verdade? Parece que foi há poucos dias que brindei a chegada de 2014, e aqui estamos, com um pé em 2015. Mas enfim, resolução de fim de ano fica pra um próximo post. Hoje é dia de resenha!
Resolvi ~inovar~ e fazer diferente: uma resenha dupla, falando tanto do livro quanto do filme. Como hoje em dia está cada vez mais comum vermos adaptações literárias no cinema, creio que este tipo de resenha vai se repetir em breve. E o primeiro livro desta “nova” categoria do blog é Se Eu Ficar, da autora Gayle Forman. Já digo desde já que gostei bastante, mas achei meio desnecessária uma continuação. Pra saber minha opinião completa, continue lendo!
(Lembrando que se você não leu/assistiu, o texto abaixo pode conter alguns spoilers, ok?) E ah, eu não sou muito de falar sobre o enredo, então já deixo aqui a sinopse oficial que retirei do Skoob:
Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera… e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.
Desde que ouvi falar desse livro pela primeira vez, me interessei pelo enredo. Não sou dessas pessoas que acreditam em experiências de quase-morte, mas me senti muito atraída pela carga emocional que este livro parecia apresentar. Procurei bastante em livrarias e na internet, mas era quase impossível achar o bendito. Até que a adaptação para o cinema começou a ganhar a atenção da mídia, e a editora Novo Conceito anunciou seu lançamento. Ainda demorei bons meses para adquirir minha cópia, tanto que o filme já havia saído de cartaz. Mas determinei que leria antes de assistir, e foi o que eu fiz.
A narrativa de Gayle Forman é uma das minhas favoritas: rápida e sem muita enrolação. Ela dá os detalhes sobre o que acha importante e deixa o resto pro leitor imaginar, e eu adoro isso. Livros bem detalhados são bons sim, mas nem sempre estou com saco pra uma leitura no estilo George R. R. Martin, então, achei perfeito o modo que Forman constrói seu universo. No filme isso foi mantido em certas partes, mas também senti que o diretor deu importância às partes mais delicadas e românticas da história, até mesmo pelo apelo emocional. Acertou em cheio, porque chorei como uma criança :’(
Na parte de “fidelidade dos fatos”, achei que o filme foi quase perfeito. Algumas pequenas adaptações no roteiro, como sempre acontecem, mas as principais cenas estavam lá (achei bonita a interpretação do diretor pra cena em que a Mia “toca” o Adam). Meu único problema foi com Jamie Blackley, o ator que interpreta o Adam. Ele é muito diferente do Adam que eu tinha em mente e sua atuação não me convenceu. Mas todo o restante do elenco foi muito bem escolhido, ótimos atores!
O que mais gostei do livro foi a “falta de pretensão” que a história pareceu ter. Vi gente dizendo que faltou profundidade, mas sabe, eu gostei disso! Não me senti sendo “obrigada” a chorar e me emocionar o tempo todo. Queria mesmo é entender o que estava acontecendo com a Mia, sentir empatia por ela e por toda a situação. E no filme o conflito dela também foi muito bem abordado, a atuação da linda Chloë Grace Moretz só ajudou ainda mais.
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| Imagens: Reprodução / Stephanie Bertram |
Até a próxima, pessoas :*
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